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Acredito no poder das palavras... Acredito também, que podemos mudar o mundo. Palavra por palavra.
escrevi
palavras s o l t a s que saltavam
da mente para a ponta roliça
fazendo d
e
s
l
i
z
a
r a tinta no papel
escrevi palavras rebeldes
e tímidas também
escrevi sem pensar
escrevi para rimar
algumas vezes sem motivo
outras, por vários
prosa, poesia, pensamento
escrevi farses sme setindo
escrevi e apaguei
e voltei a escrever
escrevi cartas e bilhetes
em folhas soltas e cadernos
para ninguém em particular
e para toda a gente
vi, ouvi, senti
e escrevi.
06/01/2015
acácias tombadas
de braços estendidos para o ocidente
mendigavam os favores do sol poente,
protegendo-se das lestadas de janeiro
as costas queimadas pelas estações
sem vida, nem cor
sem forças para viver,
sem vontade de morrer